Mais do que boa infraestrutura, as melhores cidades para aposentados são aquelas que pensam em inclusão e bem-estar
Escolher um bom lugar para viver depois da aposentadoria pode fazer toda a diferença para a qualidade de vida de uma pessoa. Afinal, envelhecer não precisa ser sinônimo de isolamento ou dificuldades.
Se está pensando em se mudar para aproveitar a melhor fase da vida, é uma boa ideia consultar o IDL (Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade) primeiro, um levantamento que elenca as melhores cidades para aposentados no Brasil.
Desenvolvido pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas), o levantamento usa 23 indicadores que medem o quanto cada município está pronto para acolher idosos.
A pesquisa mais recente, realizada em 2023, analisou os 5.570 municípios brasileiros e destacou quais são os mais preparados para o envelhecimento populacional.

Com base em critérios como saúde, economia e bem-estar, o IDL elenca os melhores municípios em três grupos diferentes: cidades pequenas, médias e grandes.
Quais são as melhores cidades para aposentados?
Cidades grandes:
- São Caetano do Sul/SP
- Vitória/ES
- Santos/SP
- Florianópolis/SC
- Curitiba/PR
Cidades médias:
- São Lourenço/MG
- Gramado/RS
- São Miguel do Oeste/SC
- Adamantina/SP
- Concórdia/SC
Cidades pequenas:
- Peritiba/SC
- Rodeio Bonito/RS
- Dois Lajeados/RS
- Tunápolis/SC
- Lacerdópolis/SC
Como funciona o índice que escolhe as melhores cidades para aposentados?
Para identificar as melhores cidades para aposentados, o IDL se apoia em três grandes dimensões: Saúde, Socioambiental e Economia.
Na área da saúde, são levados em conta fatores como número de profissionais disponíveis, estabelecimentos de atendimento, procedimentos ambulatoriais e hospitalares, além de mortalidade por doenças crônicas.

Esses pontos mostram se a cidade está equipada para cuidar de uma população com 60 anos ou mais, faixa etária que exige atenção médica constante.
No aspecto socioambiental, entram no cálculo indicadores que impactam o dia a dia dos idosos, como carga tributária, mortalidade por causas não naturais (como quedas e acidentes de trânsito), conectividade digital, engajamento cívico e até aprendizado contínuo.
Uma cidade que oferece espaços seguros, internet acessível e oportunidades de participação comunitária tende a ser mais acolhedora para quem está aposentado.
Já na dimensão econômica, o índice considera a produção de riqueza municipal (PIB per capita), a representatividade da população idosa, o poder de compra das aposentadorias e a vulnerabilidade social.

Ou seja, cidades com aposentadorias mais robustas, menos endividamento público e boa segurança financeira tendem a proporcionar melhores condições de vida.
O que significa ser uma cidade amiga do idoso?
Mais do que boa infraestrutura, as melhores cidades para aposentados são aquelas que pensam em inclusão e bem-estar.
Isso significa ruas acessíveis, calçadas seguras, transporte público adaptado, espaços verdes e culturais, além de programas que incentivem a convivência social.
Outro ponto importante é a conectividade. Estar conectado hoje vai além do lazer: garante acesso a informações, serviços bancários e até consultas médicas à distância. Nesse aspecto, municípios que investem em internet de qualidade saem na frente.
Fonte ==> NDMais