Apesar de ser pequeno, os dragões azuis carregam um veneno potente capaz de causar dor intensa e reações adversas
Na última semana, o litoral da Espanha foi surpreendido pela chegada de criaturas tão belas quanto perigosas: os dragões azuis venenosos.
Conhecidos cientificamente como Glaucus atlanticus, esses pequenos predadores, de apenas três centímetros, chamaram atenção de banhistas e autoridades, levando ao fechamento temporário de algumas praias populares do Mediterrâneo.

Apesar de caber na ponta de um dedo, os dragões azuis carregam um veneno potente capaz de causar dor intensa e reações adversas.
O alerta foi emitido após diversos avistamentos em Guardamar del Segura, na região de Alicante, onde a prefeitura hasteou bandeira vermelha para impedir o banho de mar.
Por que os dragões azuis venenosos são perigosos?
À primeira vista, o dragão azul parece inofensivo. Ele se camufla na superfície com sua cor cinza-prateada e azul brilhante.
Mas a aparência engana: esses animais se alimentam de presas venenosas, como a caravela-portuguesa, e armazenam as toxinas em seus apêndices.
- Dragão azul tem picada venenosa – Reprodução/ND
- Picada pode causar vermelhidão, inchaço, náusea, vômito e, em casos mais graves, reações alérgicas severas – Reprodução/ND
- O prefeito José Luis Sáez explicou que a decisão de interditar o banho foi tomada por precaução – Reprodução/ND
Quando picam a pele humana, liberam o veneno que gerar sintomas como vermelhidão, inchaço, náusea, vômito e, em casos mais graves, reações alérgicas severas.
Por que decidiram fechar as praias da Espanha?
O prefeito José Luis Sáez explicou que a decisão de interditar o banho foi tomada por precaução. Em uma postagem no Facebook, ele alertou que os animais estavam aparecendo “cada vez com maior frequência e número”.
A polícia local também reforçou os avisos para que turistas e moradores não toquem nos dragões azuis, mesmo quando encontrados na areia.

Como os dragões azuis venenosos chegaram às praias?
A presença desses moluscos na costa espanhola ainda intriga especialistas. Eles são naturalmente encontrados em regiões tropicais e viajam pelas correntes oceânicas.
A hipótese é de que o aquecimento das águas do Mediterrâneo, ligado às mudanças climáticas, possa estar favorecendo o deslocamento da espécie para áreas em que antes não habitavam, como a Espanha.
Fonte ==> NDMais