Com presença física e função de referência, atacante Cléber abre espaços, equilibra o jogo e pode dar mais poder de finalização ao Avaí
O retorno do atacante Cléber no Avaí contra o América-MG é um reforço importante para o Avaí. Suspenso diante do Amazonas, o atacante fez falta justamente em um jogo em que a equipe mostrou novamente suas dificuldades de efetividade ofensiva.
Cléber, com sua presença física, não só prende os zagueiros como promove assistências para Marquinhos Gabriel, Emerson Ramon e Alef Manga, além de dar opção real de referência dentro da área. E apesar de seus 1,95 de altura, o jogador tem muita mobilidade e movimentação também pelos lados do campo, e meio de campo. Fora a ajuda no duelo aéreo ofensivo e defensivo.
No modelo de Jair Ventura, em que muitas jogadas passam pela transição rápida e pelos corredores, a figura de um centroavante fixo é determinante para finalizar, mas também para servir de apoio e aliviar a pressão da marcação sobre os meias.
Contra um adversário que briga na parte debaixo da tabela, mas que com a mudança de treinador (chegou Alberto Valentim, que já passou pelo Avaí) ganha novo ânimo como o América-MG, ter Cléber em campo significa aumentar a competitividade ofensiva, equilibrar o jogo físico e elevar a confiança do torcedor de que o time pode ser mais contundente.
Os números do Cléber são razoáveis nesta Série B, em que disputou 22 jogos, sendo que 21 deles como titular, tendo feito cinco gols. O atacante Azurra tem três assistências e seis chances criadas, uma média de duas finalizações por jogo (nesse quesito precisa melhorar), como também uma média de 29 ações com a bola (dados do site Sofascore). Assim, o retorno de Cléber é muito importante para aumentar o repertório ofensivo do Avaí, que no jogo contra o Amazonas deixou a desejar.
Sequência decisiva para o Avaí na Série B
Avaí vai enfrentar o atual líder Goiás na Ressacada – Foto: Guilherme Griebler/Avaí F.CSetembro será o mês que vai definir o futuro do Avaí na Série B. É nessa sequência que o Leão vai mostrar se tem fôlego para brigar pelo acesso ou se ficará restrito ao meio da tabela.
O primeiro desafio será já na terça-feira (2), em Belo Horizonte, diante de um América-MG pressionado pela luta contra a parte de baixo da classificação. Na sequência, o Avaí recebe na Ressacada o líder Goiás, em um confronto de alto grau de dificuldade. Depois encara fora de casa o Atlético-GO e volta a Florianópolis para enfrentar a Ferroviária, ambos adversários que hoje estão próximos na pontuação. Para fechar o mês, terá dois confrontos pesados contra times do G-4: a Chapecoense, fora, e o Coritiba, na Ressacada.
O recado é claro: setembro será um teste de fogo. Se o Avaí conseguir atravessar essa maratona com bons resultados, consolidará sua candidatura ao acesso. Caso contrário, o destino pode ser apenas uma campanha de meio de tabela.
Fonte ND Mais
