Leilão em Florianópolis oferece ‘oportunidade arriscada’

Terreno de leilão em Florianópolis

Área de R$ 33,5 milhões, com 147.071 m², está à venda pela metade do valor na Praia dos Açores; terreno em local nobre enfrenta desafios

Terreno de leilão em Florianópolis tem entraves devido à localização – Foto: Reprodução/Google StreetView

Um terreno avaliado em mais de R$ 30 milhões, localizado em Florianópolis, está sendo leiloado pela metade do seu valor. Na Praia dos Açores, o imóvel entrou no leilão por ter sido dado como garantia em processo de execução de dívidas com a União.

O leilão está sendo realizado de forma virtual pela Krobel Leilões. Segundo o gerente comercial da empresa, Marcos Aurélio Lorenz, os lances serão aceitos com caráter condicional, após aprovação jurídica e homologação.

Terreno de leilão em Florianópolis enfrenta desafios

O terreno avaliado em R$ 33,5 milhões fica na Rua das Bauxitas, no parque Balneário dos Açores, e tem área aproximada de 147.071 m². O primeiro lance foi fixado em R$ 16,75 milhões.

O leilão começou no dia 13 de junho e se encerra em 1º de agosto. A organizadora afirma que já recebeu consultas de investidores, mas nenhuma proposta até o momento.

vista aérea de terreno de leilão em Florianópolis Terreno de leilão em Florianópolis tem área aproximada de 20,5 campos de futebol – Foto: Reprodução/Google Maps

Apesar de ser um terreno valioso, de acordo com Lorenz, a cautela dos investidores se deve ao fato da região apresentar fragilidade ambiental, sendo uma área úmida com risco de alagamentos e inundações. Essas características podem tornar a construção inadequada e gerar problemas ambientais.

Além disso, a área carece de infraestrutura básica, como saneamento, mobilidade urbana e abastecimento de água, o que pode dificultar a ocupação e o desenvolvimento da região.

Praia dos Açores em dia ensolaradoTerreno de leilão em Florianópolis fica a poucos metros de Praia dos Açores – Foto: Flávio Tin/ND

Outro ponto são as restrições legais: o Plano Diretor do município e outras legislações ambientais podem limitar construções em áreas de preservação permanente e áreas úmidas.

Lorenz também menciona a pressão da comunidade local, incluindo a atuação do Fórum Popular do Distrito do Pântano do Sul, que se mobiliza para proteger a região e evitar a construção desenfreada.



Fonte ==> NDMais

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